Ou é para todos ou não é para ninguem

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, pronunciou-se hoje em Bruxelas pelo fim dos "off-shores", mas defendeu que o caso particular da Madeira é menos grave porque ainda há regras e Lisboa tem capacidade de supervisionar as suas operações.



Importa-se de repetir??
"Lisboa tem capacidade se supervisionar as suas operações?
o Carnaval já passou sr. ministro, chega de piadas.
Se não se supervisionou o BPN ou o BPP é na zona franca da Madeira que isso vai acontecer?!? duvido.
Chega de areia para os olhos! Não somos burros!
Não pode haver excepções, o fim dos off-shores tem que ser a nível mundial, e nem a Madeira vai escapar.
Será agora que o senhor Jardim se cala?

1 comentário:

Tiago Loureiro disse...

Sem querer agir como advogado de defesa de Teixeira dos Santos – logo eu que sou um anti-socialista primário e promotor de campanhas negras – as afirmações do senhor têm razão de ser, manifestamente compreensíveis para quem perceber minimamente do assunto.

As grandes características dos offshores, claramente vantajosas para as próprias jurisdições e principalmente para o contribuinte, são duas: a) baixa ou nula tributação e b) a não obrigatoriedade de reportar informação a administrações estrangeiras. No caso madeirense a b) não é praticada. Daí as tais regras e a capacidade de supervisão por parte de Lisboa. Se há competência para a fazer bem feita é outra história.

Mais importante do que isso é impedir a tendência comunitária de ataque cego às offshores. Há que evitar, isso sim, ceder à ideia crescente em sede comunitária de harmonização fiscal na UE que prejudicará enormemente os contribuintes europeus.